Nesse fim de semana a Cidade do Rock do RJ vibrou com as primeiras atrações do Rock in Rio. Estivemos no Rio de Janeiro para conferir esses primeiros dias à convite da Heineken. Confira o que rolou:
18, Sexta-feira.
O primeiro dia teve como atração principal Queen, na voz de Adam Lambert. Mas além disso, alguns outros shows chamaram a atenção do público, como a Homenagem à Cassia Eller (com artistas variados), The Script, One Republic e o grande show de comemoração dos 30 anos do festival (com os maiores astros da música brasileira).
O destaque para as atrações nacionais ficou para o grande show de 30 anos, que fez todos cantarem juntos músicas clássicas de várias gerações, como “Pro Dia Nascer Feliz”, “Vou Deixar”, “Depende de Nós”, “A Dois Passos do Paraíso”, “Do Seu Lado”, “À Sua Maneira”, “Polícia” e muito mais.
A banda irlandesa The Script foi a primeira banda gringa a pisar no Palco Mundo, o principal palco de shows do Rock in Rio. Com seu pop rock marcante, digno de trilhas sonoras de séries de TV, eles tocaram suas músicas mais famosas, como Breakeven, Superheroes, Speech e Hall of Fame.
One Republic mostrou o que é dominar um palco. Com seus hits já conhecidos pelo público, a banda mostrou ser impecável ao vivo e bem mais animada do que nas suas gravações.
Foi um dos melhores shows do dia!
Eu tive a oportunidade de ouvir a música “Secrets” descendo da tirolesa da Heineken, passando por cima do público. Nem preciso dizer que foi emocionante, né?
Por último, para fechar o primeiro dia com chave de ouro, aconteceu o show tão esperado: QUEEN. Na voz de Adam Lambert, que ficou famoso por ter participado do programa musical American Idol, a banda Queenressurgiu das cinzas com a mesma qualidade de sempre. Eles apresentaram os seus maiores clássicos para a emoção do público: “I Want to Break Free”, Love of My Life”, “We Are The Champions”, “Radio Gaga”, “The Show Must Go On” e muitas outras.
19, Sábado.
O segundo dia de Rock In Rio trouxe a turma de preto para o festival. Com um line-up mais rock’n’roll do que os demais dias, o público foi preparado para ver grandes bandas tocarem nos diversos palcos da Cidade do Rock. A banda mais esperada foi, sem dúvidas, Metallica. Mas outras bandas conseguiram marcar o sábado, como Gojira, Korn e Royal Blood. A banda Gojira só não quebrou tudo porque eles são franceses e, consequentemente, mais respeitosos (rs). Confesso que conhecia poucas músicas deles e fiquei impressionado com a qualidade musical da banda. Para mim foi o melhor show da noite! O setlist começou com “Ocean Planet”, passou por um grande solo de bateria e finalizou com “The Gift of Guilt”. Vale a pena assistir o show inteiro depois no YouTube. O Palco Sunset ficou pequeno para a experiente banda Korn. Eles tocaram músicas de peso, como “Need To”, “Clown”, “Did My Time”, “Somebody Someone”, “Shoots and Ladders”, “Falling Away” e finalizaram com minha música preferida da banda: “Freak On a Leash”. Depois de Korn foi a hora de correr para o Palco Mundo para conferir Royal Blood, Mötley Crüe e a tão esperada banda do dia, Metallica. Royal Blood fez o contrário do Korn, ficando pequena para o palco mundo. O que para alguns pode ser algo bacana ser o show de um duo (baixo e bateria), para mim se transformou em um som monótono e meio vazio. Senti falta de instrumentos, inclusive de músicas que me marcassem. Não merecia palco mundo, mas ok (não sou eu que organizo o festival). Mötley Crüe teve a missão de aquecer o público para o Metallica. E isso eles souberam fazer muito bem, não tanto com a música (não são tão boas), mas sim com o espetáculo no palco. Eles trouxeram 2 garotas que dançavam e ajudavam em algumas partes de backing vocal. O guitarrista surgiu com uma guitarra lança-chamas e muito mais. Metallica fez um grande show, com mais de 2h de duração, e trazendo várias músicas que fizeram a adolescência de milhares de roqueiros de plantão: “Fuel”, “Master of Puppets”, “The Unforgiven”, “One”, “Nothing Else Matters”, “Enter Sandman”, “Whiskey in the Jar”, “Seek & Destroy”. É uma banda que sempre agrada e faz tudo com bastante qualidade. Apesar de ter tido alguns problemas técnicos no começo do show, eles deram a volta por cima e encerraram o segundo dia com o melhor do rock’n’roll. \m/
20, Domingo.
Cheguei! #heinekenRIR Uma foto publicada por Deisi Remus (@deisiremus) em
O domingo foi mais tranquilo, tanto na temperatura (que estava bem mais agradável do que nos demais dias) quanto no line-up. Foi um dia mais pop e com personalidades que conquistaram diversas gerações.
Não sei ao certo dizer se o “headliner” era Elton John ou Rod Stewart. Talvez os dois juntos. Bom, só sei que foi um dia que lotou o festival com um público completamente variado.
Enquanto Paralamas comemorava sua história no palco mundo, Magic! fazia um belo show no palco Sunset.
Eu, particularmente, preferia ter visto Magic! no palco mundo ao invés de Paralamas. Não tentando puxar sardinha para o lado dos gringos, mas sim pela qualidade musical da banda que precisa mostrar para o Brasil que existe música além de “Rude”.
Aliás, se você ainda não viu o show dos caras, vale a pena assistir quando você tiver a oportunidade. É um reggae progressivo, com um toque de rock’n’roll. É bastante interessante e empolgante.
Depois de Magic!, foi a vez do John Legend ocupar o palco sunset. Ele que ficou famoso pela música “All of Me”, em milhares de versões, poderia ser considerado o “Pharrell Williams do Soul”. Isso porque ele é quase um “músico de uma música só”. A prova disso foram suas diversas tentativas frustradas de fazer o público cantar, tendo eficácia apenas em “All of Me”. O show é bacana, bem construído, mas completamente sem sal. A única coisa que salva é a sua voz e seu talento musical.
Depois de Paralamas, quem ocupou o palco mundo foi o cantor de mil nomes, isso é: Seal Henry Olusegun Olumide Adeola Samuel. Mas pode chamá-lo, simplesmente, de Seal.
Não curto ele, então foi uma boa oportunidade de beber um bom chopp e descansar um pouco.
Depois de um tempinho de intervalo o tão esperado Elton John subiu com estilo no palco Mundo.
E o que falar desse Elton John que eu mal conheço e já considero pakas? Pô, ele é o cara que compôs várias músicas que eu aprendi nas aulas de piano! Inclusive, ele foi o compositor das canções de “O Rei Leão”. Não tem como não se emocionar vendo ele tocar e ouvir suas músicas.
O destaque ficou para a música “Your Song” que não fazia parte do setlist divulgado, mas que apareceu como uma surpresa no meio do show.
Rod Stewart foi o artista convidado para encerrar o primeiro fim de semana do festival.
Com vários figurinos diferentes, o cantor inglês de 70 anos fez uma apresentação inspirada no universo de Las Vegas. Com direito a 3 belas cantoras (cantando em backing vocal), mão boba, “colinho” e muito mais, ele cantou alguns clássicos como “Having a Party”, “It’s a Heartache”, “Tonight’s the Night”, “Have You Ever Seen the Rain?”, “I Don’t Want to Talk About It”, “Stay With Me”, “Da Ya Think I’m Sexy?” e “Sailing”
É um show divertido e engraçado ao mesmo tempo. Vale a pena assistir!
Sem dúvidas foi uma experiência única e incrível,
Fotos: I Hate Flash.
Agradecimento especial: Heineken do Brasil.
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