Um estudo realizado em parceria com a Widener, a Florida Atlantic e a San Diego State University, com cerca de 27.000 participantes chegou à seguinte conclusão: os adultos norte-americanos fazem sete vezes menos sexo hoje do que no começo dos anos 1990, e nove vezes menos do que no fim dos anos 1990.
“É muito possível que, para as pessoas mais jovens, essa seja uma decisão de vida consciente”, explica Rhyne Sherman, co-autor do estudo, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. Segundo ele, os millennials estão escolhendo usar seu tempo com outros propósitos. Para os pesquisadores, a ascensão das redes sociais e de possibilidades de entretenimento como a Netflix e o red tube provavelmente têm uma parcela de culpa enorme na mudança destes números.
De acordo com Cath Mercer, pesquisadora da University College em Londres, os resultados dos Estados Unidos são parecidos com o que se tem observado recentemente no Reino Unido. Ela observa, no entanto, que quantidade não significa necessariamente qualidade. “Eu acho que uma questão mais importante é se as pessoas estão felizes ou não com suas vidas sexuais“, disse ao The Guardian. “Dados dos ‘Relatórios Britânicos de Atitudes Sexuais e Estilo de Vida’ mostram que, para a maioria das pessoas, a resposta a essa pergunta é ‘sim’ – com somente uma minoria alegando estar insatisfeita”. Se for mesmo o caso, então tudo bem, né?
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