As brasileiras estão comprando menos produtos de beleza por causa da crise
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As brasileiras estão comprando menos produtos de beleza por causa da crise

30 de março de 2017

produtos de beleza

Uma rede de caixa de assinaturas de beleza fez uma pesquisa para saber os planos de beleza que as mulheres têm para 2017 e compará-los com o ano passado. As mulheres que participaram deste estudo, possuem idades entre 19 e 45 anos, que moram especialmente no sudeste (60%) e sul (18%) do país e têm renda familiar mensal entre R$ 2001 e R$ 5 mil.

No fim do ano passado, as entrevistadas responderam a um questionário com 20 questões. De maneira geral, este estudo mostrou que a crise financeira atingiu os gastos da brasileira com produtos de beleza, como já era de se esperar. No entanto, elas não deixaram de ter planos para 2017.

Em 2016, apenas 30% das consumidoras conseguiram manter a média mensal gasta com produtos de beleza e cosméticos no ano anterior. Essa mudança atingiu principalmente as mulheres mais jovens e com menor poder aquisitivo, mas foi percebida por todas as idades e faixas de renda.

A porcentagem de quem diminuiu esse tipo de despesa cresceu, enquanto o número de quem aumentou o gasto com esses itens diminuiu. A maioria das assinantes (32%) desembolsou entre R$ 51 e R$ 100 mensais, seguidas pela faixa (26%) das que gastaram de R$ 101 a R$ 200. Somente 5% das entrevistadas dedicaram mais de R$ 401 com esses produtos.

Dessa forma, a cesta básica de beleza das entrevistadas também se revelou mais básica. Produtos para limpeza facial e perfumes, por exemplo, deixaram de ser prioridade. Porém, elas não ficam sem comprar, mesmo quando desejam conter gastos, itens de higiene (como shampoo, condicionador, sabonete corporal e íntimo) e aqueles considerados essenciais (como produtos para cabelos e maquiagem).



Elas também apontaram que, no momento em que é preciso cortar esse tipo de despesa, elas têm uma preferência. 49% delas deixariam de comprar itens voltados aos cuidados dos pés e produtos para cuidados específicos, como celulite, estrias e gordura localizada. Além disso, 44% não gastariam mais com produtos para cuidado das mãos e 40% não comprariam esmaltes.

Para 49% das mulheres, o plano é manter o que tem sido investido e somente 7% visam aumentar essa despesa. 29% das consumidoras pretendem diminuir o gasto mensal com beleza em relação ano anterior, tendo planos mais cautelosos. Elas querem:

  • Comprar somente o essencial, o que não dá para viver sem – 63%
  • Pesquisar mais sobre os produtos, entender seus benefícios e ver quais, de fato, são necessários – 40%
  • Comprar apenas produtos que estejam em promoção – 32%
  • Reduzir a frequência de compra – 30%
  • Passar a comparar os preços – 25%
  • Buscar produtos multifuncionais e que o preço seja mais barato do que os produtos separados – 20%
  • Optar por marcas mais baratas dos mesmos produtos – 11%
  • Alterar o local da compra e passar a comprar em um ponto de venda que oferece preços menores – 11%
  • Priorizar embalagens maiores, que rendam mais – 11%
  • Deixar de testar novas marcas e comprar apenas as que já conhece e sabe que funcionam – 8%
  • Deixar de testar novos produtos e comprar apenas os que já conhece e sabe que funcionam – 7%

Vale ressaltar o expressivo número de mulheres dispostas a trocar as marcas de seus produtos de beleza e cosméticos prediletos. 54% das entrevistadas pretendem realizar essa substituição, especialmente em itens de maquiagem (64%), cabelo (64%) e corpo (56%).




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