Lewis Hamilton volta de férias com corpo definido
Alimentação

Lewis Hamilton volta de férias com corpo definido

22 de abril de 2019

lewis

O pentacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, aproveitou as férias para ganhar massa magra através de melhores hábitos alimentares e exercícios físicos. Com as mudanças nas regras da categoria, o piloto pôde relaxar um pouco na dieta extremamente restritiva e ganhou cerca de 5 kg ao longo da pré-temporada.

De acordo com Hamilton, o processo começou com ele comendo tudo que via pela frente, com a exceção de carnes e outros produtos de origem animal. Isso porque o piloto inglês é vegano desde setembro de 2017. Sabemos que ele comeu várias panquecas e Cheetos, comidas não necessariamente nutritivas, mas que eram essenciais para o ganho de peso inicial. Além disso, ele já admitiu gostar muito desses alimentos. No entanto, por ser um atleta de alto nível, é certo que ele complementou sua alimentação com fontes ricas de proteínas e vitaminas como quinoa, chia e outros superalimentos de origem vegetal.

O segundo passo foi trabalhar na definição dos quilos a mais adquiridos, mas o piloto não passou dezenas de horas na academia, uma atividade que muitos consideram monótona. Claro, ele também não ficou em casa parado, assistindo filmes e, certamente, as horas dedicadas a disputar campeonatos de PlayStation ou jogar poker na internet tiveram que ser limitadas. Isso porque, para transformar os quilos a mais em músculos, o piloto inglês decidiu trabalhar com atividades radicais e diversificadas como surfe e artes marciais.

Hamilton não deu muitos detalhes de como ele treinou ao longo das férias. De acordo com o piloto, o motivo para manter alguns segredos é simples. “Você não vê o Federer falando como ele treina para bater o Nadal. Cada um faz seu treino”. Ele até afirmou que não conta com um treinador específico, o pentacampeão foi entrando em contato com várias pessoas diferentes e treinou cada semana com uma delas. Isso possibilitou que ele trabalhasse partes diferentes do corpo e da musculatura, algo essencial para quem prioriza equilíbrio ao invés de volume muscular.

Pilotos de Fórmula 1 comemoram novas regras

O que permitiu que Lewis Hamilton trabalhasse para ganhar mais peso foram as mudanças nas regras da categoria principal do automobilismo. Atualmente o peso dos atletas deve ser, pelo menos, igual a 80 kg e, para garantir que todos adicionem o mesmo peso ao carro, pesos adicionais são posicionados no carro na altura dos assentos, caso o piloto não chegue aos 80kg. No caso do atual campeão do mundo, por exemplo, a Mercedes deve adicionar cerca de 6kg ao carro, isso porque Hamilton possui, atualmente, 74 kg.

A principal mudança, no entanto, não é no peso máximo, e sim na divisão do peso reservado ao piloto. Antigamente o conjunto piloto + carro deveria ser de até 734 kg. Atualmente o valor é de 743 kg, mas com o valor de 80 kg reservado inteiramente ao piloto. Outra mudança está no posicionamento dos pesos adicionais utilizados para que o carro atinja o peso mínimo. As regras de 2018 permitiam que estes lastros fossem posicionados de maneira estratégica, com o objetivo de reduzir o centro de gravidade dos carros. O novo regulamento exige que os pesos sejam colocados adjacentes ao assento, logo os ganhos em termos de equilíbrio dos carros é menor.

Estas mudanças permitiram que os pilotos aproveitassem a pré-temporada para ganhar alguns quilos e comer de maneira mais livre. O piloto da Haas, Romain Grosjean, por exemplo, admitiu ter exagerado um pouco na dieta e acabou ultrapassando os 80kg ao longo das férias. Com 1,80 m ele é um dos pilotos mais altos do grid, e as novas regras certamente permitirão que ele tenha uma dieta mais saudável ao longo da temporada, reduzindo sua desvantagem em relação aos pilotos menores.

Seu companheiro de equipe, Magnussen, também admitiu ter ganho alguns quilos. No entanto, com 1,74m, ele afirma que seus ganhos de peso foram mais modestos, aparentemente, algo em torno de 2 kg. A verdade é que ninguém esperava que os pilotos de Fórmula 1 voltassem como novos “incríveis Hulks”, mas os ganhos de peso, por menores que sejam, certamente permitirão que os atletas tenham uma melhora significativa na saúde alimentícia, o que representa, por sua vez, um melhor desempenho nas corridas.




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