Essa escola elimina as palavras "mãe" e "pai" para que não haja discriminação
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Essa escola elimina as palavras “mãe” e “pai” para que não haja discriminação

31 de março de 2021

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Basicamente, a linguagem é um sistema de comunicação estruturado para ser usado em um contexto natural ou artificial. E no século XXI há um grande debate em torno da linguagem não sexista e inclusiva, mas não vamos nos aprofundar muito, continue lendo este post e tire suas próprias conclusões.

Sempre nos referimos aos nossos pais como mamãe e papai, mas essa notícia vai parecer um tanto interessante ou talvez muito estranha, já que uma escola particular de Nova York chamada Grace Church School decidiu eliminar essas formas de se referir, para incentivar ambientes de respeito e combater qualquer forma de racismo.

Esta escola o fez através de um documento que denominou de Guia Linguístico Inclusivo dirigido a professores, funcionários em geral, alunos e todos aqueles que se sentem parte da comunidade, este manual é composto por 12 páginas em que várias listas de frases e palavras não recomendadas pela instituição, a fim de evitar discriminação com base na orientação sexual, religião, situação econômica, raça, entre outras questões.

“Mais do que banir a linguagem odiosa, podemos usar a linguagem para criar espaços acolhedores e inclusivos. Este guia aborda as maneiras como podemos eliminar suposições prejudiciais na maneira como interagimos uns com os outros. “

– Guia lingüístico inclusivo da Grace Church School

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Guia Linguístico Inclusivo sem as palavras mãe e pai

Esses são alguns dos argumentos com os quais a decisão foi tomada e agora esta instituição que ministra aulas da pré-escola ao ensino médio sugere mudanças na forma de se referir aos pais. Ao invés de falar mamãe ou papai, se referir a eles como “adultos, pessoas, família ou responsáveis”. E, ao invés de ” meninos e meninas “,” senhoras e senhores” diriam pessoas ou amigos.

Desta forma, alunos, professores e funcionários em geral irão referir-se às pessoas com quem convivem a fim de evitar suposições que possam ocorrer sobre a vida privada de menores dada a peculiaridade de cada família.

E bem, este novo guia de linguagem não foi publicado com caráter obrigatório, não como parte do plano de estudos, mas sim como uma sugestão de linguagem alternativa sugerindo as diferentes formas mais comuns de se expressar que podem não se enquadrar nas diferenças raciais, gênero ou qualquer outra característica que distinga grupos sociais ou indivíduos.

Além disso, cada aluno será solicitado a se apresentar aos seus colegas e professores com o prenome que desejar, para que não sejam chamados por um gênero específico.

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