Alopecia: Perder os cabelos pode ser paralisante. Por isso, pesquisadores, industriais e profissionais da saúde, diretamente envolvidos com o atendimento dos pacientes, devem estar sempre em busca de novas alternativas para o tratamento das alopecias.
Mas, afinal, o que seria esta nomenclatura tão assustadora para alguns e que ainda leva uma série de indivíduos aos consultórios ao redor do mundo? Conheça agora o seu conceito, descubra os tipos mais comuns desta patologia e aproveite também para ler outros artigos do nosso site quando terminar este.
O que é a alopecia?
Alopecia corresponde à redução da densidade capilar em um indivíduo. Ou seja, à perda de cabelo ou pelos em uma parte específica do corpo ou da cabeça, sendo esta última a região mais afetada na maioria dos casos.
Em geral, quando o paciente busca auxílio de um profissional especializado, a alopecia só consegue se tornar perceptível à observação clínica quando é responsável por comprometer ao menos 25% a 30% da quantidade normal de cabelos que o sujeito possui. Dessa maneira, pode-se conjecturar que, ao menos, 1/4 dessa densidade total possa ter sido perdida ou prejudicada de alguma forma pela ação dessa doença.
Algumas das formas mais comuns de alopecia incluem:
- Alopecia androgenética: Também conhecida como calvície comum, é a forma mais comum de alopecia e é hereditária. Afeta tanto homens quanto mulheres e geralmente começa com o afinamento dos cabelos e a perda gradual.
- Alopecia areata: Neste caso, o sistema imunológico ataca erroneamente os folículos capilares, resultando em áreas arredondadas de perda de cabelo. Pode ocorrer em qualquer parte do corpo.
- Alopecia totalis: É a perda total de cabelo no couro cabeludo.
- Alopecia universalis: Envolve a perda de todos os pelos do corpo, incluindo cabelo, sobrancelhas, cílios e pelos em outras áreas.
- Alopecia cicatricial: Esta forma de alopecia ocorre quando os folículos capilares são destruídos e substituídos por tecido cicatricial. Pode ser causada por doenças de pele, infecções ou lesões.
- Alopecia traumática: Pode ocorrer devido a lesões físicas, como puxar os cabelos com muita força, queimaduras ou uso excessivo de produtos químicos.
- Alopecia medicamentosa: Alguns medicamentos podem causar a queda de cabelo como efeito colateral.
- Alopecia por tração: Resulta da aplicação de tensão crônica aos cabelos, como o uso constante de penteados apertados.
Alopecias cicatriciais
Você sabia que essa condição podem ser classificadas, conforme a sua reversibilidade, em cicatriciais e não cicatriciais? Alopecias cicatriciais são aquelas em que a área acometida não apresenta folículos ou foram destruídos por processos inflamatórios ou agressões importantes, como tração excessiva, queimaduras e cortes.
Elas costumam ser mais preocupantes e requerem urgência no diagnóstico correto e no tratamento, uma vez que sua perda capilar pode ser irreversível. Sim, isso mesmo que você leu. Isso se deve ao fato de que as células-tronco presentes no folículo, responsáveis por reiniciar o ciclo de crescimento capilar, foram destruídas, resultando em uma redução permanente da densidade de folículos pilosos na região acometida.
Casos como estes são muito comuns, e este tipo de alopecia está relacionado a:
- Lúpus eritematoso cutâneo;
- Líquen plano pilar;
- Foliculite decalvante;
- Alopecia fibrosante frontal.
Alopecias não cicatriciais
Alopecias do tipo não cicatricial podem ser acompanhadas de inflamações que são, normalmente, mais brandas. Dessa forma, isso não provoca danos permanentes a quem está lidando com este tipo de problema. Elas podem ser tratadas e, por esse motivo, permitem que o acometido mantenha seus cabelos em quantidade e qualidade normais ou muito próximo a isso.
Essa perda de fios surge de distúrbios capilares que não resultam em aspecto cicatricial do couro cabeludo, como:
- Alopecia areata;
- Eflúvios;
- Alopecia androgenética.
Você está sofrendo com isso?
Distúrbios capilares não representam ameaça direta à vida, embora possam ser sinal de uma doença mais séria, como tumores secretantes e lúpus eritematoso sistêmico, por exemplo. Ainda assim, é importante ter em mente que eles afetam significativamente a qualidade de vida dos acometidos e, por isso, merecem nossa atenção. Portanto, se você está passando por este problema, busque já a ajuda de um especialista.
Além disso, se você conhece alguém que também lida com isso, envie este artigo para que o indivíduo possa ter conhecimento.
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