O “chip da beleza” é uma suposta tecnologia que tem chamado a atenção de muitas pessoas, prometendo efeitos estéticos surpreendentes, como perda de peso, rejuvenescimento da pele, aumento da libido e outras melhorias no aspecto físico.
No entanto, é importante destacar que essa tecnologia não possui comprovação científica ou médica confiável, e pode representar riscos à saúde do paciente.
É fundamental alertar para os perigos de soluções milagrosas e propagandas enganosas que prometem resultados rápidos e fáceis. A beleza é um conceito amplo e envolve diversos fatores, como a saúde, a alimentação adequada, a prática de atividade física e a autoestima. Não existem soluções mágicas ou fáceis para alcançar a beleza e o bem-estar, e é preciso ter cuidado com propagandas que promovam soluções simplistas e potencialmente perigosas.
O assunto em pauta é o implante hormonal conhecido como “chip da beleza”, que nada mais é do que um dispositivo de silicone no formato de um pequeno tubo, com cerca de 3 centímetros, que contém um ou mais hormônios, incluindo a gestrinona. Esse dispositivo é inserido sob a pele do glúteo e libera gradualmente os hormônios, promovendo efeitos por um período que pode variar de seis meses a um ano.
A denominação “chip da beleza” tem relação com os efeitos androgênicos que os hormônios presentes no implante podem oferecer, como a redução de gordura, ganho de massa magra e melhora da celulite. Esses benefícios estéticos contribuíram para a popularidade do procedimento entre mulheres que buscam aprimorar sua aparência física e desempenho
Embora apresente grandes benefícios, o implante hormonal pode causar alguns efeitos colaterais. Dentre os principais estão:
Além desses, existem efeitos menos comuns, como rouquidão e aumento do clitóris. É importante lembrar que os efeitos colaterais podem variar de pessoa para pessoa e, por isso, é fundamental que o tratamento seja acompanhado por um médico especializado, que poderá orientar e minimizar os riscos.
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A valor do procedimento irá variar de acordo com o profissional ou estabelecimento, e também a dose utilizada, mas a média está entre 2 a 5 mil reais.
Um dos principais problemas com o “chip da beleza” é a falta de informações confiáveis e embasadas em evidências científicas. A tecnologia não tem qualquer estudo ou pesquisa que comprove sua eficácia ou segurança, e muitas das informações divulgadas a seu respeito são imprecisas ou enganosas. Isso pode levar a expectativas irreais por parte dos pacientes e a riscos desnecessários à saúde.
Outro problema é a falta de regulamentação e controle sobre a comercialização e o uso do “chip da beleza”. Como essa tecnologia não é reconhecida pela comunidade médica ou científica, não há normas ou diretrizes específicas que regulamentem sua utilização ou estabeleçam padrões de segurança e qualidade. Isso pode abrir espaço para fraudes, abusos e negligências por parte de profissionais inescrupulosos ou empresas sem escrúpulos.
Além disso, é importante lembrar que a beleza não se resume a aspectos estéticos superficiais. A saúde é um fator fundamental para a beleza e o bem-estar, e a promoção de uma boa saúde deve ser o foco principal de qualquer tratamento ou procedimento estético. O “chip da beleza
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