Compras no metaverso: O que você precisa saber ao investir em moda virtual.
Levante a mão se o seu encontro no Tinder já começou a falar com você sobre como você pode se tornar um milionário investindo em ‘bitcoins’ e você riu. O metaverso, essa nova dimensão que sobrepõe a vida real ao mundo virtual, entrou em voga. Graças aos NFTs podemos comprar roupas intangíveis e usá-las em diferentes universos. A fúria é tanta que muitas marcas já estão experimentando essa tecnologia.
Antes de mergulhar nas profundezas deste mundo virtual, deixamos um breve glossário para que não se perca:
Os mais jovens passam cada vez mais tempo em mundos virtuais, como redes sociais ou videogames. Por isso, a estilista Carolina Koziski, que apresentou sua coleção SS22 digitalmente, é clara: “Quem exige esse tipo de moda é porque quer mostrar sua personalidade no mundo online”. Ou seja, sua imagem virtual importa mais para ele do que o fato de ter ou não a vestimenta física.
Quanto aos videogames, a tendência gira em torno das skins (ou seja, a aparência dos personagens), cada vez mais exclusivas. Se antes o importante era que seu avatar tivesse as melhores armas para vencer o jogo, agora o legal é que, além disso, ele use um ótimo look ou tênis de marca.
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As NFTs só podem ser compradas por meio de carteiras virtuais nas quais as criptomoedas são armazenadas. O mais utilizado é o ethereum (ETH). Quando você compra um NFT, você mantém a propriedade exclusiva desse design virtual, então o que aumenta seu preço é o número de cópias que foram emitidas. Você também pode ir a marketplaces para obter um NFT de segunda mão.
Uma das maneiras é vestir seu avatar em um videogame. Por exemplo, em Animal Crossing você pode usar uma roupa da Valentino, Ganni ou Benetton. Louis Vuitton criou uma coleção para League of Legends, Balenciaga para Fortnite e Adidas para The Sandbox. Claro, por enquanto só é possível usar sua skin na plataforma para a qual ela foi criada. Você também pode fazer compras virtuais. No caso dos portais multimarcas DressX ou The Dematerialized, depois de comprar a tua roupa, você envias a foto em que quer aparecer com ela, eles adaptam a roupa ao teu corpo e enviam o resultado final e você pode compratilhar esse “look”nas suas redes sociais.
Os preços das roupas virtuais, assim como as físicas, variam bastante. Um caso curioso é o da The Dematerialised, que colaborou com Rebeca Minkoff para lançar bolsas intangíveis de edição limitada que foram vendidas por 100 euros. Poucos minutos após o seu lançamento esgotaram e agora alguns dos seus designs aparecem nos sites da NFT, chegando aos 1.000 euros em revenda. Enquanto isso, os vestidos Auroboros chegam a 900 euros e são apresentados durante a London Fashion Week. Estas são roupas altamente complexas.
Em cerca de cinco anos, Mark Zuckerberg espera que os óculos de realidade virtual que o Meta (antigo Facebook) está desenvolvendo nos permitam assistir a shows, ter uma reunião de trabalho ou fazer compras em shoppings do metaverso. Ou seja, ter uma vida virtual na qual usaremos as roupas digitais que temos acumulado.
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