Crítica: Filme Neve Negra (2017)

Assisti ontem à pré-estréia do filme Neve Negra, do diretor argentino Martín Hodara.

Sinopse

Salvador (Ricardo Darín) vive isolado do mundo nas colinas geladas da Patagônia. Sozinho há décadas, ele recebe a inesperada visita do irmão Marcos (Leonardo Sbaraglia) e da cunhada Laura (Laia Costa). O objetivo dos dois é que Salvador aceite vender as terras que os irmãos receberam em herança, mas ele não está nem um pouco disposto.

Trailer

Crítica

Podemos dizer que o filme é uma espécie de Trhiller psicológico, mostrando que, no passado, existiu algum mal entendido entre os irmãos com a hist´ria do irmão mais novo ter sido morto.

O filme é bacana, com muitos momentos de tensão, mas o único problema que achei é que é um filme demorado, mas no sentido de fechamento de desfecho, ele arrasta demais para finalizar uma cena.

Um ponto muito positivo é a fotografia do filme, que é espetacular, tudo num clima noir e posso me arriscar até a dizer que sensorial, pois nas cenas na neve, acabei ficando com muito frio só de olhar e imaginar o vento e neve juntos.

Para quem gosta de um filme de suspense e tensão, eu recomendo Neve Negra, pois ele é perturbador, com momentos de tensão e frio, mostrando aspectos sombrios da nossa natureza humana.

O filme estreia nos cinemas brasileiros no dia 8 de junho.