Será que é bom ou não reduzir a carne na alimentação diária? Um costume que, por um motivo ou outro, começa a se estabelecer cada vez mais no regime de quem, além de cuidar de si mesmo, busca salvaguardar um pouco mais o planeta Terra.
Cada vez mais pessoas se juntam à tendência vegetariana, mas o aumento da população e, sobretudo, as mudanças no consumo (os países ricos e a Ásia comem cada vez mais carne!) fazem com que essa tarefa de reduzir o consumo seja tão difícil.
E mais um fato: de acordo com um estudo do Human Research Council, 70% dos veganos voltam à prática carnívora uma hora. É neste contexto que surgem plataformas como o ProVeg, preocupados com a sobrevivência dos animais, do planeta e de nós próprios, afirma Cristina Rodrigo, porta-voz da empresa, que pretende implementar medidas e sensibilizar o mundo para que, a partir de agora, o consumo de produtos de origem animal seja reduzido em 50%.
Segundo estimativas das Nações Unidas, seriam necessários apenas 10-15% dos grãos destinados à alimentação do gado para fazer o mesmo com a população faminta do mundo, que é um quinto do planeta. Segundo Cristina, para uma pessoa comer carne por um ano são necessários em média 900 quilos de grãos. Se essa pessoa comesse o grão diretamente, seriam necessários apenas 180 quilos.
Já está comprovado cientificamente que as mudanças climáticas são um dos temas mais preocupantes que teremos que enfrentar nas próximas décadas. “Se tudo continuar como antes e não pararmos antes, é muito provável que em 2050 a temperatura global tenha aumentado entre 1,4 e 3 graus, que o Ártico seja um oceano sem gelo no verão, que metade da a Amazônia terá desaparecido e a vida marinha não exista”, descreve Cristina. E a mudança na alimentação, segundo a especialista, é essencial para conter as mudanças climáticas.
Há apenas alguns anos, e de acordo com o Ministério da Agricultura, Pesca, Alimentação e Meio Ambiente, a quantidade média de carne consumida por uma pessoa na Espanha era de 42,12 quilos, quase o dobro do recomendado pela OMS. Sem dúvida, uma quantidade que é uma bomba-relógio para o nosso corpo.
“Se cortarmos o consumo de carnes, laticínios e ovos pela metade, reduziríamos a emissão de óxido nitroso em 40%, os gases de efeito estufa entre 25% e 40% e 23% menos terra per capita”, diz Cristina. Ou seja, além de respirar um ar mais limpo e ter rios e mares mais sustentáveis, também teríamos muito mais terras inexploradas (que poderiam ser paisagens maravilhosas, por exemplo).
Não haveria mais reprodução intensiva, operações agrícolas ou alterações genéticas para encher sua despensa. “Não há nada de natural na forma como comemos. Se reduzíssemos o consumo de produtos de origem animal em todo o mundo, bilhões de animais deixariam de ser criados, explorados, abusados e abatidos por ano ”, diz Cristina.
Mudar sua consciência não se refletiria apenas em nossa cozinha, mas no resto de nossas vidas. “Nossas vestimentas e calçados seriam feitos de materiais de origem vegetal (como algodão, linho ou piñatex). Nossos cosméticos seriam 100% vegetais e não seriam testados em animais, não haveria zoológicos, aquários, touradas ou circos com animais … Animais não seriam mais recursos, descreve Cristina.
Enfim, não se trata de propor que todo mundo seja vegano, mas de adotar práticas mais responsáveis com o que nos cerca. Afinal, é o nosso mundo!
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