Você já parou para pensar em qual será o escritório em que trabalhará no futuro próximo? Certamente avanços super tecnológicos vêm à mente, como automação residencial ou robôs cada vez mais inteligentes. E é que, na velocidade que a ciência avança, podemos nos imaginar vivendo como ‘Futurama’ em apenas alguns anos.
Mas não. Segundo o especialista Raphael Gielgen, o escritório do futuro não será tão focado em tecnologia, mas em bem-estar. Será um espaço muito mais dinâmico e aberto, respeitoso com o meio ambiente e com áreas para praticar esportes ou interagir com pessoas de fora da empresa.
É assim que a ilustradora Alicia Varela imagina o escritório do futuro, de acordo com as principais características que Gielgen comentou:
Raphael Gielgen, Trendscout Future of Work of Vitra, afirma que os escritórios terão um ‘salão’ aberto a todo o público. “É positivo que o trabalhador interaja com pessoas de fora da empresa”, diz ele.
A área de trabalho tradicional tenderá a desaparecer. Em vez de bancadas fixas, haverá uma área versátil com sofás projetados para trabalhar confortavelmente por horas, assentos flexíveis, tomadas, mesas móveis e uma boa conexão à Internet, é claro.
Os escritórios se tornam obsoletos. No novo escritório, todos os funcionários e gerência compartilharão um espaço aberto. “Isso ajuda a comunicação a fluir melhor”, diz Gielgen.
Não haverá estruturas rígidas. O espaço terá diferentes módulos que serão colocados de acordo com as necessidades. Por exemplo, para isolar uma área e ter uma reunião.
A tendência será no sentido de uma vida mais verde e sustentável. Opções para fazê-lo funcionar? Adicione plantas, uma horta e painéis solares, além de facilitar o uso do transporte público para os funcionários.
O objetivo é aumentar o bem-estar do trabalhador. Isso implica em ter áreas para cuidar de si mesmo: uma academia, uma sala para fazer ioga, um terraço para tomar ar …
A decoração não será guiada por tendências. Cada empresa escolherá os tons com os quais se identifica, inspirando um maior sentimento corporativo entre os funcionários.
Raphael Gielgen afirma que a chave é transferir nosso conhecimento para as máquinas. Os robôs serão seus novos companheiros. Haverá mais e mais e eles serão mais inteligentes.
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