Estudo comprova quem é mais inteligente: pessoas que adoram malhar ou as que detestam?
Comportamento Saúde

Estudo comprova quem é mais inteligente: pessoas que adoram malhar ou as que detestam?

12 de junho de 2018

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Se você é do time que malha por obrigação mas não gosta, saiba que nem tudo está perdido.

Pesquisadores descobriram que a preguiça é um sinal de inteligência. Segundo eles, as pessoas que passam mais tempo pensando são menos ativas fisicamente. As pessoas inteligentes vivem um estilo de vida mais sedentário, uma vez que raramente se aborrecem por passar mais tempo perdidas em seus próprios pensamentos.

Aqueles que enchem o dia com muita atividade física, fazem isso para escapar dos seus próprios pensamentos, e por isso, são normalmente vistos como “não pensadores”.

Em um estudo publicado no Journal of Health Psychology, pesquisadores da Universidade da Costa do Golfo da Flórida explicaram que ‘a relação entre cognição e atividade física é uma questão importante para a experiência humana, e a interação provavelmente se estende ao longo da vida.’



Surpreendentemente, o estudo desvendou que, pelo menos durante os dias úteis, as pessoas que usam mais o cérebro acabam exercitando menos o corpo. Quem se esgota intelectualmente numa rotina árdua semanal tem pouca energia para a atividade física.

Para chegar nessa conclusão, eles analisaram um grupo de voluntários com objetivo de entender melhor esse estilo de vida e pensamento. Esses voluntários foram divididos entre pessoas que pensam mais e que pensam menos, segundo a escala de Necessidade de Cognição (essa escala é um ranking que avalia o quanto as pessoas gostam de desafios mentais).

Os mais pensantes, consideram divertido encontrar soluções lógicas para problemas complexos e têm uma tendência maior a ficar viajando em pensamentos abstratos. De outro, as pessoas que não têm prazer especial em pensar demais. Preferem pessoas a pensamentos (e, geralmente, são melhores para reconhecer emoções).

Depois de 7 dias de experimento, acompanhando a atividade física dos voluntários, os cientistas concluíram que as pessoas que apreciam mais atividades cognitivas se exercitavam muito menos que as outras. Não apenas correndo no parque ou encarando um treino de academia, mas também o tempo que passavam de pé ou até se deslocando ao banheiro.

Uma das possíveis explicações é que, segundo pesquisas anteriores, pessoas com menor exigência de cognição se entendiam mais facilmente. Com isso, elas tendem a mudar mais de ambiente para conseguirem variar os estímulos que recebem. Já os “nerds” clássicos conseguem se distrair internamente por mais tempo.




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