História do Chapéu: O chapéu é um acessório essencial que protege a cabeça, o rosto e os olhos do sol, vento e chuva. Surgido há mais de 5 mil anos, ele foi uma das primeiras soluções encontradas pelos seres humanos para proteger a cabeça. Quer conhecer mais sobre a fascinante história do chapéu? Confira neste artigo!
Não há dúvidas: o chapéu é um dos itens mais incríveis da história da moda. Alguns podem pensar que ele é apenas mais um acessório. No entanto, sua história é fascinante.
Vamos viajar no tempo e mergulhar na origem e evolução desse símbolo cultural, para entender por que ele continua a ser um ícone tão importante na nossa sociedade.
A palavra “chapéu” vem do latim “capellus,” que significa adorno para a cabeça, ou de um diminutivo de uma capa com capuz. Sua origem vem do vocábulo francês “chapel” (atualmente “chapeau”). Muito mais do que apenas um acessório para cobrir a cabeça, o chapéu desempenhou múltiplos papéis ao longo da história.
Embora sua função principal pareça ser a proteção contra o sol, o chapéu sempre teve uma rica variedade de formas e propósitos. Na história, ele foi um símbolo poderoso de identidade e status social. Além disso, indicava hierarquia, função, condição social e até mesmo a origem de um indivíduo.
Em outras palavras, o chapéu foi um acessório de grande relevância no desenvolvimento da nossa sociedade, evoluindo significativamente ao longo dos séculos e assumindo diversas características em diferentes regiões do mundo.
Além de serem utilitários e decorativos, os chapéus também indicavam a hierarquia, a função e a condição social das pessoas.
Como mencionamos, além de oferecer proteção contra o sol, o chapéu desempenhou um papel significativo como símbolo de identidade e status social.
Desde as coroas e tiaras dos nobres até os diversos estilos usados por diferentes culturas, o chapéu sempre foi mais do que um simples acessório. Ele transmitia informações sobre a posição social, ocupação e até mesmo a origem geográfica de quem o usava, tornando-se uma peça fundamental tanto na moda quanto na expressão cultural ao longo dos séculos.
Embora não tenhamos vestígios de chapéus anteriores a 3000 a.C., é provável que esse acessório já fosse usado muito antes disso. Alguns especialistas acreditam que a figura da Vênus de Willendorf, datada entre 27.000 e 30.000 anos, pode estar representando um estilo de chapéu de lã.
Um dos primeiros modelos de chapéu conhecidos foi usado por um homem da Idade do Bronze (século IV a.C.), encontrado em uma região montanhosa entre a Áustria e a Itália.
A primeira representação de um chapéu foi encontrada em Tebas, no Egito, cerca de 3.200 a.C., a imagem ilustra um homem usando um chapéu cônico.
Os povos primitivos utilizavam o chapéu como forma de proteção da cabeça. No entanto, foi a partir do período antigo que o chapéu se tornou mais comum. Tanto os egípcios quanto os mesopotâmicos, e depois os gregos e romanos, começaram a usar o acessório não apenas como proteção, mas também como adorno.
Píleo, Pétaso e o Frígio, eram os chapéus usados por gregos e romanos por volta do século IV a.C.
O píleo era um chapéu de feltro com uma coroa alta e abas curtas, posteriormente adaptado para uma versão em bronze que servia como capacete de proteção. Na Roma Antiga, os escravos que passavam por uma cerimônia de libertação raspavam a cabeça e passavam a usar o píleo como símbolo de sua liberdade.
O pétaso era um chapéu de sol mais rente à cabeça, com abas largas, feito de lã, couro ou palha. Ele se tornou um símbolo de Hermes, o deus mensageiro da mitologia grega, sendo representado com asas nas laterais.
O barrete frígio é um tipo de chapéu cônico macio com a ponta dobrada, associado a vários povos da Europa Oriental e Anatólia na antiguidade. Durante a Revolução Francesa, tornou-se o símbolo da liberdade, embora o título de “chapéu da liberdade” na verdade pertencesse ao píleo.
Apesar de não ter sido originalmente associado ao conceito de liberdade, o barrete frígio tornou-se um ícone de libertação durante a Revolução Americana (1765-1783) e a Revolução Francesa (1789-1799).
Inspirado no píleo romano, o famoso barrete vermelho com a ponta caída foi adotado como símbolo revolucionário, mesmo que originalmente tenha sido associado ao barrete frígio durante os tumultos do século XVIII.
Este icônico acessório se tornou um símbolo marcante da Revolução Francesa, sendo adotado por muitos países em todo o mundo ocidental.
Foi durante a Idade Média que os chapéus se transformaram em marcadores claros de status social, evidenciando a distinção entre classes.
Com o decorrer do tempo, os chapéus tornaram-se cada vez mais elaborados, como retratado no famoso quadro “Retrato de Arnolfini e sua mulher” de Jan van Eyck, em 1434, exibindo a sofisticação crescente dessa peça.
Para as mulheres, os chapéus variavam desde simples cachecóis até véus elaborados, que expressavam sua posição na sociedade. No entanto, foi a partir do século XV que os chapéus femininos se tornaram verdadeiramente exuberantes. O hennin, conhecido como touca de campanário, tornou-se moda na França e na Flandres entre 1460 e 1480. Além disso, turbantes e véus levantados por longos cones também eram populares.
Na história do chapéu, os modelos femininos só receberam uma versão mais similar aos masculinos no final do século XVI, marcando uma nova fase na evolução desse acessório tão emblemático.
No período moderno, a confecção de chapéus tornou-se uma ocupação predominantemente feminina, dando origem ao termo “Millinery“. Esse ofício, dedicado à criação de chapéus e adornos, foi amplamente associado às mulheres, que não apenas produziam as peças, mas também as enfeitavam com rendas, plumas e outros acessórios.
O termo “milliner” para designar um modista ou chapeleiro tem suas raízes na cidade italiana de Milão, renomada por produzir os chapéus de mais alta qualidade durante o século XVIII, quando o uso desses acessórios se popularizou.
Desde o século XVIII, a moda feminina começou a exibir chapéus cada vez maiores e mais elaborados, como visto na pintura “María Luisa con tontillo” de Francisco Goya, datada de 1789 e exposta no Museu do Prado.
Ao longo do século XIX, essa tendência se disseminou por toda a Europa, com chapéus de proporções exuberantes tornando-se parte essencial do guarda-roupa feminino. No final do século, uma variedade de estilos foi introduzida, incluindo chapéus com abas largas e coroas lisas, além da utilização de novos materiais que proporcionaram uma nova dimensão à criatividade e elegância dos acessórios.
A história do chapéu vai muito além do seu papel decorativo, sendo também profundamente prático e culturalmente significativo em várias regiões do mundo. Desde modelos simples usados como proteção contra o sol até aqueles que funcionavam como marcadores sociais, o acessório evoluiu em inúmeras formas ao longo dos séculos.
Aqui estão alguns dos modelos de chapéu mais icônicos que encontramos no mundo:
Com seus três bicos resultantes da dobra das bordas laterais e traseira, o tricórnio era popular desde o século XVI até o XVIII. Sua fama atingiu o auge em uma variedade de contextos, desde o vestuário civil até uniformes militares e navais. Embora tenha saído de moda no início do século XIX, o tricórnio deixou um legado duradouro.
Também conhecido como o chapéu de Napoleão, este chapéu de dois bicos teve suas abas largas dobradas para cima, evoluindo ao longo do tempo em diferentes formas. Incorporado ao traje militar a partir da década de 1790, o bicorne tornou-se um símbolo de elegância e distinção em vários países até o início do século XIX.
Também chamado de tarbush, o fez é um pequeno chapéu de feltro ou tecido muitas vezes usado com um turbante. Característico do Império Otomano, este chapéu foi difundido em várias versões, sendo exclusivamente usado por homens.
Conhecido internacionalmente como “Asian conical hat“, este chapéu é uma marca distintiva de vários países da Ásia. Originário do Vietnã, inicialmente era usado para proteger os trabalhadores do campo, mas ao longo do tempo evoluiu em estilos cada vez mais refinados. Hoje em dia, é encontrado em diversas versões em países como China, Butão, Japão e Tailândia.
Este modelo de chapéu masculino redondo e sem aba é usado por diversos povos da África e de algumas regiões do sul da Ásia. Com a diáspora africana, o Kufi tornou-se conhecido em diferentes partes do mundo, apresentando uma variedade de estilos, desde tecidos vibrantes até materiais mais elegantes e discretos.
Um dos chapéus masculinos mais icônicos de todos os tempos, a cartola é reconhecida por sua aba estreita e copa alta e cilíndrica. Geralmente em cor preta e brilhante, era reservada para ocasiões solenes e formais.
Este chapéu duro, de abas curtas e curvadas, tornou-se popular no final do século XIX, substituindo a cartola após a Primeira Guerra Mundial. Associado a figuras como o lendário Charles Chaplin, o chapéu-coco é um símbolo do estilo e da moda da época.
Apesar do nome, este popular chapéu é originário do Equador, conhecido como “El Fino”. Feito de palha clara tecida em trama fechada, o chapéu-panamá é reconhecido por sua cor clara e vários formatos.
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