Minissaia: Mary Quant é considerada a rainha da minissaia, um item essencial da moda que está em constante evolução, com novos materiais e propostas de composição de looks surgindo constantemente. Para entender a importância da minissaia na moda atual, é necessário voltar no tempo e compreender como Mary Quant popularizou essa modelagem revolucionária na década de 1960.
Os anos 60 e 70 foram marcados por transformações profundas no cenário da moda. Londres foi um epicentro cultural neste período, que trouxe novos nomes da música, arte e moda. A cidade foi berço de uma revolução geracional, na qual a juventude se opôs ao estilo de vida conservador das gerações passadas. A forma de se vestir passou a simbolizar esse contraste entre o velho e o novo.
Os estilistas que despontaram nessa época tinham o desejo de romper com os padrões estabelecidos pelas gerações anteriores. A busca pela liberdade estava conectada com a rebeldia jovem. No entanto, a nova forma de se vestir e a revolução da juventude foram duramente criticadas por gerações mais conservadoras.
As minissaias, por exemplo, eram consideradas imorais. Cenas que retratavam a medição do comprimento das saias tornaram-se emblemáticas na época. A resposta da nova geração foi ir para as ruas protestar e transformar a minissaia em um símbolo de libertação.
Existem divergências quanto à mente responsável pela criação do comprimento mini para saias e vestidos. No entanto, dois estilistas se destacam: o francês André Courrèges e a britânica destemida Mary Quant. Análises de revistas da década de 1960 apontam que os primeiros modelos foram de Courrèges, porém, tiveram dificuldade de aceitação popular.
O papel de Mary Quant na popularização da minissaia se deve à criação de uma linha de roupas baratas, utilizáveis e divertidas, que teve aceitação imediata entre os jovens por dialogar com a insatisfação dessa nova geração.
A boutique “Bazaar”, localizada na King’s Road, bairro de Chelsea em Londres, se tornou famosa e deixou um grande marco na história da moda. Mary Quant faleceu em abril de 2023, mas sua contribuição para a moda permanece inesquecível. Depois de todas as revoluções, a minissaia se tornou uma peça essencial do vestuário feminino, adaptada até mesmo pelas alas mais conservadoras da sociedade europeia. É inegável que a história da moda não pode ser contada sem homenagear a estilista britânica.
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No final da década de 1960, a minissaia também se popularizou no Brasil. Em uma delas, a minissaia foi considerada o uniforme da juventude. A revista Cruzeiro até mesmo apresentou a atriz Diane McBain vestindo um modelo mini para o seu casamento.
No entanto, foi somente com os desfiles da FENIT, a feira nacional da indústria têxtil, em 1969, que os expositores massificaram o modelo na indústria, contribuindo ainda mais para sua popularização no Brasil.
Com a recente morte da icônica Mary Quant e a apresentação da minissaia nas últimas temporadas das semanas de moda, é evidente que a peça voltará com força total. Além disso, a minissaia está sendo adotada como um símbolo empoderador da sensualidade feminina.
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