A estação mais quente do ano se aproxima e, consequentemente, o momento em que muitas pessoas aproveitam para bronzear a pele, passando horas embaixo do sol. Junto com o verão, surgem também as dúvidas sobre a exposição solar.
Acompanhando a campanha do Dezembro Laranja contra o câncer de pele realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, convidamos a dermatologista Paula Sanchez para desvendar 10 mitos e verdades sobre exposição solar, assim todos conseguiremos aproveitar o sol sem prejudicar a nossa saúde.
Mito. Os cânceres de pele também têm influência genética e, portanto, podem ocorrer mesmo em pessoas muito pouco expostas ao sol. A prova disso é que eles podem ocorrer em áreas normalmente cobertas como glúteos, coxas e genitais.
Mito. Os raios UVA e UVB estão presentes no ambiente mesmo quando o tempo está nublado. Por isso, o uso de protetor solar é importante sempre.
Verdade. Existem vários tipos de câncer que podem se desenvolver na pele, mas os mais comuns são o Carcinoma Basocelular, o Carcinoma Espinocelular e o Melanoma.
Mito. Os carcinomas raramente provocam metástases, mas são agressivos localmente, podendo causar destruição da área onde se localizam. Já o melanoma, se não diagnosticado de maneira precoce pode provocar metástase e, por consequência, morte.
Verdade. Pacientes com pele mais clara apresentam menor quantidade de melanina, que é um pigmento protetor contra os raios solares.
Verdade. Por meio do exame dermatológico completo o diagnóstico precoce de câncer de pele pode ser realizado.
Mito. O câncer de pele é resultado da exposição solar acumulada durante toda a vida, além de ter um componente genético. Portanto, mesmo que atualmente você use protetor solar, ainda sim, tem risco de desenvolver câncer de pele, embora esse risco seja menor.
Verdade. Dois tipos de câncer de pele, o carcinoma basocelular e espinocelular têm relação com exposição solar crônica e continuada, enquanto o melanoma tem maior relação com as exposição solar aguda e intermitente, como as queimaduras solares.
Mito. A luz artificial não provoca câncer de pele, mas contribui para aparecimento e piora de alguns tipos de manchas na pele.
Verdade. As queratoses actínicas são lesões avermelhadas e descamativas que, se não tratadas precocemente, podem evoluir para carcinoma espinocelular. São lesões comuns em pacientes mais velhos, de pele clara e que tiveram exposição ao sol durante a vida.
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