A moda sem gênero conquistou as passarelas, o fast fashion e as celebridades mais influentes. Descubra o que está por trás desse movimento.
Com certeza mais de uma vez já aconteceu com você que, ao entrar em uma loja, percebeu a coleção masculina antes da coleção feminina. Ou que, assim que abriu o armário, deu vontade de roubar um blazer do namorado ou do irmão em vez de escolher um só seu (apesar de você ter milhares).
Se você se sente identificada com isso, é porque já está colocando em prática a moda ‘sem gênero’, movimento que defende a liberdade sem rótulos na hora de se vestir.
O que torna uma peça ‘gender neutral’ é a sua versatilidade. É importante que se adapte a corpos femininos e masculinos, com um padrão comum, e que quem a veste possa apropriar-se dela, com total liberdade de expressão.
Jean Paul Gaultier foi um dos precursores desse movimento, mostrando modelos masculinos em saias na década de 1980. Desde então, foram criadas marcas focadas em roupas unissex, e casas de moda históricas se envolveram com a redefinição do conceito de gênero, como Louis Vuitton ou Gucci.
Desfile Louis Vuitton
Desfile Gucci
Além disso, as celebridades apostam cada vez mais nesse tipo de design: lembre-se de Bad Bunny com as costas nuas no MET Gala, Harry Styles em seus shows ou Cara Delevingne, que fez do terno sua marca registrada.
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Nesta temporada, se há uma peça que é protagonista no universo sem gênero, são as cuecas boxer xadrez ou listrada, que as fashionistas usam como shorts. Outras duas grandes propostas são a gravata, combinada com camisas e vestidos, e a camisa de futebol, que é a base da estética blokecore que triunfa no TikTok.
Tudo isso se soma à infinidade de peças que você pode resgatar do guarda-roupa de qualquer menino: Existem modelos tradicionalmente pensados para homens dos quais nós mulheres já nos apropriamos: da alfaiataria, com camisas folgadas e ternos de duas ou três peças (incluindo o colete), aos macacões associados a trabalhos masculinos ou acessórios como joias redondas de aço.
É uma forma de desafiar as normas de gênero impostas e dar a elas um novo significado. É bom introduzi-los em nossos looks, essa transição faz parte do futuro da moda. E você, vai aderir?
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