As redes sociais tem o seu lado positivo e negativo. Vemos muitas pessoas bacanas, com projetos incríveis, mas também observamos muitas pessoas compartilhando um estilo de vida/corpo inalcançável para a maioria da população.
Por isso, se ‘desligar das redes’ se tornou trendy, um sinônimo de bem estar e mindfulness. Mas afinal, por quê voltamos então?
Atualmente, é de conhecimento geral o efeito negativo das mídias sociais para a autoestima, bem-estar e produtividade. Com isso iniciamos um movimento de desligamento/afastamento como um luxo, um aproveitamento de tempo de qualidade, e essa atitude acabou se tornando, além de uma tendência, um exercício diário pra muitas pessoas.
Se temos toda essa consciência de que as redes sociais fazem mal para a nossa saúde mental, por que acabamos sempre voltando? E justificando a ausência com o fato de ter passado por um tipo de “insta-burnout”, e que agora estamos melhores e aptos a recomeçar esse círculo vicioso?
Bem, a explicação é simples e cruel: somos geneticamente programados para isso. Exatamente isso que você leu, as redes sociais foram programadas para ativar um gatilho de dopamina no nosso sistema, a cada vez que recebemos uma notificação.
Sim, nosso neurotransmissor mais amado e idolatrado dispara uma fagulha de bem estar no nosso cérebro assim que recebemos uma notificação. Somos seres sociais, e qualquer comunicação, mesmo não presencial, afeta nosso cérebro.
Pensando nisso, as redes sociais foram desenvolvendo diversas ‘armadilhas’ que são capazes de nos prender por horas, como por exemplo, a aba “explorar” do Instagram. Quantas vezes você já ficou preso ali por horas embaixo de uma avalanche de conteúdos dos mais diversos tipos (mas claro, pré selecionados de acordo com suas pesquisas e atitudes online) sem conseguir parar de rolar a tela pra baixo? Imagino que muitas vezes, e eu também.
Sem mencionar a vontade de continuar olhando os feeds perfeitos, tão distantes da sua realidade e fazer despencar sua autoestima, sendo que pouquíssimo daquilo ali é real. Temos medo de não saber das coisas, de “estar por fora”, e com a velocidade e quantidade em que as informações chegam até nós, 1 hora sem pegar o celular para verificar se torna uma eternidade.
Nos tornamos viciados aos nossos smartphones e a luz que brilha nas telinhas (sabia que a luz azul das telas atrapalha a produção de melatonina no seu corpo? Sim, o hormônio que regula o ciclo do sono) acaba parecendo mais brilhante do que o sol que brilha lá fora. Quantas horas por dia você passa em frente a uma tela e quantas admirando a natureza?
Leitura recomendada: Como evitar o envelhecimento da pele causado pela luz azul das nossas telas?
Apesar de tudo isso, com pequenas atitudes podemos diminuir nosso tempo on-line e utilizar as redes sociais de forma mais consciente! Quer saber como? Deixa seu comentário contando o que achou e no próximo post vou te dar dicas de como fazer um uso mais “saudável” das redes.
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