Hoje vamos falar de sexo. Este me parece um assunto do interesse de todos e todas, não acham? Talvez não de todos, mas certamente da grande maioria dos humanos. É tão importante que tem sido alvo de muitas pesquisas e tratado em muitos consultórios de médicos e psicólogos, dado que entendido como o termômetro do relacionamento entre duas pessoas.
No imaginário de alguns, o filme 9 semanas e ½ de amor é a referência para um relacionamento ideal, onde o casal vive experiências e aventuras de tirar o fôlego. Ah! Não foi assim com você? Não viveu experiências como aquelas? Calma! Não precisa achar que por isso precisa fazer uma “DR”.
O cotidiano de todos nós é bem diferente das histórias contadas em filmes ou livros de ficção. São as contas para pagar, os filhos para cuidar, o trânsito para aturar e tantos outros compromissos que estão na contramão daquele imaginário. Isso então significa que não vai poder ter uma vida sexual prazerosa? Claro que não!
A vida adulta exige tolerância e viver a dois mais ainda. Há uma distância muito grande entre histórias sedutoras e apelos visuais de muitas propagandas e a construção de uma vida a dois, onde o sexo está diretamente relacionado aos impactos sofridos pelos acontecimentos do dia a dia.
São muitas as situações que podem afetar o sexo entre duas pessoas: o ressentimento por não ter recebido as atenções desejadas no grupo familiar, a decepção pela ausência de uma atitude romântica do parceiro, a irritação com o parceiro por atitudes relacionados à educação de filhos ou mesmo a compreensão equivocada de uma afirmação do companheiro, podem fazer com que o sexo seja o primeiro item a ficar de fora da lista de prioridades do dia. Outros fatores externos a relação também podem interferir diretamente: dificuldades financeiras, questões no trabalho, trânsito caótico e muitos outros.
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A dinâmica do relacionamento é complexa e precisa ser analisada constantemente e compreendida pelos pares. É preciso entender que as pessoas são diferentes e têm desejos e expectativas diferentes e a compatibilização entre essas diferenças é fundamental para a construção de um relacionamento prazeroso.
Há os mais afoitos e desejosos em fazer sexo muitas vezes e focados apenas no ato em si, e aqueles que precisam associar o sexo a preliminares mais demoradas e mais românticas. Nem estes nem aqueles estão certos ou errados, são apenas diferentes, e entender essas diferenças e aprender a lidar com elas é o que poderá garantir o prazer a ambos e maior saúde ao relacionamento.
É preciso aprender a dizer ao outro do que gosta e do que não gosta, o que lhe dá ou não prazer e, ao mesmo tempo, querer dar prazer a si mesmo e ao outro. Para se chegar a isso é necessário muita conversa e mente aberta!
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