Vem ver o que rolou no terceiro dia de desfiles do Sâo Paulo Fashion Week!
1. O veludo molhado da Iódice
O desfile da Iódice foi uma mistura de festa na Índia com uma mistura urbana. O destaque da coleção foi o veludo molhado em calças, vestidos e até bolsas de tecido amarradas no corpo.
2. O tapa na cara de Ronaldo Fraga
Ronaldo Fraga é um estilista que eu adoro, pois sempre em seus desfiles ele inova e ousa. E nesta temporada não foi diferente. Ele convocou 28 transexuais para cruzar as passarelas e emocionou o público. Nada mais coerente com o tema de sua coleção para o verão de 2017, que levanta a bandeira da transfobia.
Como quem quis fazer com o que público do SPFW vestisse a pele das pessoas trans, Fraga usou as passarelas do evento internacional de moda para escancarar a uma absurda realidade: o Brasil é o país com maior número de assassinatos de transgêneros em todo o mundo.
O desfile foi o último de sua carreira e emocionou à moça, assim como à plateia. “Ronaldo deu voz a quem não tem voz, deu visibilidade a pessoas que são invisíveis. Todas as modelos do desfile eram trans e puderam contar uma história independente do seu gênero, afinal a genitália estava tampada. Então elas mostraram uma roupa com beleza, feminilidade e dignidade, como qualquer outra modelo faz.
3. O contrataste de estilo de Vitorino Campos
Uma parte do desfile foi bem “meiga” com tons pastéis e muito rosa, além da modelagem mais oversize, já a outra metade do desfile apresentou uma coleção bem mais pesada, com muito preto e modelagens mais duras.
4. O jogo de corte e recorte de Amir Slama
Amir sempre apresenta uma moda praia nada óbvia. “Fiz uma viagem no tempo por meio dos croquis antigos que eu tinha nos meus arquivos, com os desenhos dessas mulheres longilíneas, e fui subindo as cavas, brincando com a construção dos corselets, transformando isso em vestidos, tops, blusas”.
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